Oque é a UJS? Oque ela defende?

O Que é a UJS?


A União da Juventude Socialista (UJS), é a maior organização de juventude do país, e está inserida em todos os Estados do Brasil.

É composta por jovens, estudantes, trabalhadores, negros, mulheres, LGBTS, artistas e intelectuais.

A UJS luta pelo fim da exploração, combate veemente todas as formas de descriminação e preconceito, principalmente os que atingem os jovens menos favorecidos, negros, LGBTS e mulheres.

Além disso, acredita que a força capaz de promover um país melhor, mais justo, com igualdade social e democrático encontra-se na juventude brasileira, que desde sempre foi protagonista nas maiores conquistas já alcançadas.




COMO TUDO COMEÇOU...
Em 1984,
ainda nos tempos cruéis da ditadura militar, centenas de jovens que combatiam o regime sentiram a necessidade de um instrumento amplo, de intensa luta e articulação em prol da liberdade, de defesa da juventude e dos direitos negados à população. Sonhavam uma sociedade menos desigual, que defendesse principalmente, o acesso popular à cultura, ao lazer e educação, que até então estavam nas mãos da elite.

Nasce então, a UJS.


Um ano após sua criação, a ditadura militar chega ao fim, mas as sequelas e os estragos que causou ainda são imensos e sentidos por todos.

Neste contexto, os líderes da UJS realizam em Curitiba o primeiro congresso da entidade, com o objetivo de ampliar suas coordenações pelo Brasil e para debater e construir um projeto que norteasse sua luta para recuperar tudo o que a ditadura destruiu.

As propostas da UJS tratavam, já naquela época, dos direitos trabalhistas, da situação da mulher e dos negros na sociedade, da precariedade na educação, da situação dos menores de idade, das questões de moradia , alimentação e transporte que a população era submetida.

A UJS ajudou a derrotar os generais, lutando pelos seus ideais!
Em 1988
, a conjuntura continuava desfavorável para o Brasil e ante a necessidade da participação popular na política, concentrada na mão de setores ainda bastante conservadores, a UJS exigiu que os jovens pudessem votar a partir dos 16 anos, para desta forma, garantir a participação jovem nos rumos do país.

Após forte pressão nos corredores do Congresso Nacional, esse direito é assegurado.

Na eleição de 1989, mais de 3 milhões de jovens entre 16 e 18 anos puderam votar.

Agora, os jovens não eram mais espectadores inertes, mas sim, protagonistas na luta pela democracia e por melhorias na sociedade.
O ano de 1992
é marcado pela participação da UJS, como representante da juventude brasileira no Encontro Latino Americano em Defesa do Povo e da Floresta Amazônica, que objetivava defender as questões o meio ambiente e propor medidas ecológicas.

Além disso, a UJS exerce papel essencial na Campanha Fora Collor, após envolvimento do ex-presidente em inúmeros casos de corrupção e de uma política de governo irresponsável, que prejudicava os mais pobres, cortava salários e esvaziava as poupanças dos trabalhadores.

A jornada que pedia, e de fato conseguiu, o impeachment de Collor foi a mais expressiva da história do país e o ato mais importante da década de 90. As organizações juvenis foram o ponto decisivo desta vitória.

Um presidente colorido, a juventude cara pintada derrubou!

Em 1997,
a UJS faz forte oposição às privatizações do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que abria as portas para o capital estrangeiro, propiciando a exploração dos nossos recursos mais valiosos, a desvalorização da nossa economia e o desemprego em massa.
Consquentemente, o poder aquisitivo dos brasileiros era muito pequeno.

As ações deste governo deterioraram a nossa educação e os avanços sociais qua a população tanto ansiava, mas com o apoio da mídia, tendenciosa e golpista, conseguiu se reeleger.

Nesta mesma época, a entidade participa de Encontros Nacionais da Juventude Negra, e de Defesa ao Trabalho, Terra e Cidadania. A organização e atuação em todos os espaços estudantis e juvenis pelo Brasil no cessavam.

Com um abaixo assinado pedido uma CPI contra FHC, a UJS é destaque na “marcha dos 100 mil”, mobilização pelo “Fora FHC”.
Em 2002
, cansada das políticas de exclusão adotadas até então, a UJS apoiou a candidatura do metalúrgico Lula. A UJS apresentou ao presidente uma plataforma completa voltada para a juventude.

Uma das principais bandeiras dessa plataforma, era a defesa do emprego para a juventude, que tinha aceitação mínima no mercado de trabalho.

No mesmo Ano, a UJS participou do Fórum Social Mundial, apresentando à juventude do mundo suas propostas em busca de um mundo mais justo e igualitário.
Em 2004 e 2005
, a UJS reivindicou ao presidente melhorias na educação, exigindo que os jovens de baixa renda pudessem ter o acesso à educação assegurado, de forma abrangente popularizando as instituições de ensino.

A UJS, juntamente com os movimentos sociais foi fundamental na conquista do ProUni, do Fies, do Reuni, do Sisu.

Até 2013, foram concedidas 2,6 milhões de bolsas estudantis.

Pela primeira vez na história, o filho do pedreiro pode virar Doutor!

Em 2006
, duas grandes lideranças da UJS conquistam seu espaço na política. Orlando Silva, Ex presidente da UJS é convidado a ocupar o Ministério dos Esportes e Manuela D'ávila, presidente da entidade no RS chega à Camara dos Deputados.

Orlando e Manuela se destacaram rapidamente pela forma como defendiam e defendem a juventude, além de serem reconhecidos pela suas lutas e caráter, dentro e fora da política.

Orlando, nos seus tempos de estudante, sofreu a violência polícial ao lutar pelo Fora Collor e por participar das pressões ao governo de FHC. Enquanto ministro, foi responsável pela execução de inúmeros projetos de inclusão social ligados ao esporte voltados aos jovens pobres, salvando-os do mundo das drogas, oferecendo como alternativa, o esporte e a educação.

Manuela D'ávila foi a deputada mais votada por dois mandatos consecutivos. Seus principais projetos foram a implementação da meia entrada estudantil e a elaboração do Estatuto da Juventude, legislação que garante direitos e deveres aos jovens Brasileiros, dentre eles, o direito da livre orientação sexual. Foi indicada 5 vezes ao prêmio Congresso em Foco como sendo uma das parlamentares que mais representa a população no congresso.


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